Outras verdades: Relato de uma viagem a Cuba
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007 19:20
Isso tudo aí embaixo só pode ser mentira, propaganda de comunista, pois eu nunca li nada disso em nenhum jornal da grande imprensa nem vi nada na rede globo?!!! Nos filmes americanos a gente tá cansado de assistir exatamente o contrário dessas mentiras!
Até o Jabor que era stalinista na juventude e, graças a deus!, se arrependeu, nunca mais falou bem de Cuba nem do Fidel Castro, esse ditador sanguinário, só não entendo como a população adora êle...deve ser por medo!
Abs
Teobaldo Demóstenes Pitanga (sócio honorário da TFP)
----- Original Message -----
From: André Lux
To: Pitanga do Amparo
Sent: Wednesday, January 03, 2007 6:33 PM
Subject: Mortalidade infantil em Cuba é a menor da América Latina
Troco nossa "democracia liberal" (tradução: democracia para quem tem dinheiro) por isso num piscar de olhos... E você?
Mortalidade infantil em Cuba é a menor da América Latina
Dados do Ministério de Saúde Pública cubano divulgados nesta quarta-feira (3/1) mostram que o país tem o menor índice de mortalidade infantil da América Latina. Ao longo de 2006, a média foi de 5,3 mortos para cada mil nascidos.
O número coloca Cuba em segundo lugar em todo o continente americano – atrás apenas do Canadá – e entre as 30 nações do mundo com menor índice. É o melhor resultado alcançado por Cuba em toda sua história.
O sistema de saúde cubano é um orgulho de sua população. Trata-se de um serviço gratuito, universal e de acesso amplamente facilitado. Em algumas áreas, a medicina do país está na vanguarda mundial.
Segundo informações do governo cubano, os resultados poderiam ser melhores. O que impede os médicos do país de alcançarem marcas ainda mais significativas é o bloqueio econômico e comercial imposto pelos Estados Unidos à Ilha. Com essa política, Cuba fica impossibilitada de adquirir determinados aparelhos de alta tecnologia ou, em alguns casos, se vê obrigada a efetuar gastos muito maiores para adquiri-los.
Agência Prensa Latina
Até o Jabor que era stalinista na juventude e, graças a deus!, se arrependeu, nunca mais falou bem de Cuba nem do Fidel Castro, esse ditador sanguinário, só não entendo como a população adora êle...deve ser por medo!
Abs
Teobaldo Demóstenes Pitanga (sócio honorário da TFP)
----- Original Message -----
From: André Lux
To: Pitanga do Amparo
Sent: Wednesday, January 03, 2007 6:33 PM
Subject: Mortalidade infantil em Cuba é a menor da América Latina
Troco nossa "democracia liberal" (tradução: democracia para quem tem dinheiro) por isso num piscar de olhos... E você?
Mortalidade infantil em Cuba é a menor da América Latina
Dados do Ministério de Saúde Pública cubano divulgados nesta quarta-feira (3/1) mostram que o país tem o menor índice de mortalidade infantil da América Latina. Ao longo de 2006, a média foi de 5,3 mortos para cada mil nascidos.
O número coloca Cuba em segundo lugar em todo o continente americano – atrás apenas do Canadá – e entre as 30 nações do mundo com menor índice. É o melhor resultado alcançado por Cuba em toda sua história.
O sistema de saúde cubano é um orgulho de sua população. Trata-se de um serviço gratuito, universal e de acesso amplamente facilitado. Em algumas áreas, a medicina do país está na vanguarda mundial.
Segundo informações do governo cubano, os resultados poderiam ser melhores. O que impede os médicos do país de alcançarem marcas ainda mais significativas é o bloqueio econômico e comercial imposto pelos Estados Unidos à Ilha. Com essa política, Cuba fica impossibilitada de adquirir determinados aparelhos de alta tecnologia ou, em alguns casos, se vê obrigada a efetuar gastos muito maiores para adquiri-los.
Agência Prensa Latina
RELATO DE UMA VIAGEM A CUBA
Por Antônio Gabriel Haddad
Passei 26 dias em Cuba, no ano passado. Fidel Castro e a Revolução são venerados pela esmagadora maioria da população. Che Guevara, Camilo Cienfuegos, Raul Castro e outros ícones da Revolução são espontaneamente cultuados nas casas. Com alguma frequência, há retratos de Che ao lado de imagens de Cristo sobre televisores. Todos lá são eleitos, Fidel Castro inclusive, em um avançado processo de participação popular, típico de uma democracia socialista.
Não tenha a ilusão de que minha visita à ilha se restringiu a resorts de Varadero e Havana. Não mesmo. Fui por conta própria, sem pacote de viagem, e fiz meu roteiro. Não fui abordado nas ruas uma única vez pelas "terríveis" e "repressoras" autoridades da ilha. Corringindo, fui abordado uma vez. Uma policial gentilmente solicitou que eu tirasse minha mala que ocupava um assento vazio no terminal rodoviário de Camagüey. Aqui, o primeiro exemplo da educação e da solidariedade cubanas.
Circulei em qualquer horário por qualquer lugar, em todas as oito cidades que visitei. Conversei com quem eu quis. Entrei em hospitais, em lojas, em lachonetes. Tentei conhecer o máximo possível de pontos não-turísticos. Em suma, tive contato com o que há de melhor em Cuba: o povo cubano. Hospedei-me em casas particulares.
Em Trinidad, a dona da casa que me abrigou falava com orgulho do filho médico, que estava servindo em missão internacional na Venezuela, sem ganhar um único centavo a mais. Expliquei-lhe o perfil dos médicos de ponta no Brasil. Filhos da elite branca, que estudam em universidades públicas e, depois de formados, montam seus consultórios nos Jardins para cobrar R$ 500 uma consultinha de merda. Tentei comentar também sobre juízes que vendem sentenças, policiais que se envolvem com quadrilhas, fiscais que negociam com sonegadores e reduzem tributos, prefeitos que desviam dinheiro da merenda escolar, todas essas deformações de nossa espetacular sociedade democrática. Tudo era incompreensível para ela, uma solidária mulher cubana, que sofre com a ausência do filho distante, mas diz que o apoiará sempre, enquanto os desamparados do mundo necessitarem de seu auxílio e de seus conhecimentos.
Sabe quem é o grande idealizador e condutor do programa cubano de solidariedade médica? O abominável, o ditador, o déspota, o tirano, o cruel, o totalitário Fidel Castro, a quem muitos desejam a morte breve para que se acelere o fim da tal dinastia, não é mesmo?
É evidente que Cuba não é o paraíso. Nem mesmo o governo cubano vende essa imagem do país. Cuba é um país pobre, com problemas econômicos seculares, agravados por um bloqueio econômico criminoso imposto pelos "democráticos" norte-americanos há quase cinco décadas. Pode lhes faltar bens de consumo, luxo doméstico, carros do ano, mas é gratificante andar por toda a ilha e não encontrar uma única criança abandonada, sem escola, descalça ou uma única pessoa revirando lixo para se alimentar.
Eu termino este nem tão breve desabafo com os dizeres de um outdoor na estrada que leva ao aeroporto José Marti: "Esta noche, doscientos millones de niños duermen en las calles. Ninguno de ellos es cubano" (essa noite, duzentos milhões de crianças dormirão nas ruas. Nenhuma delas é cubana). Troco a nossa democracia deformada, que dá direitos apenas às minorias que têm algo, pela "dinastia" cubana, que conferiu altivez e dignidade a todo um povo, sem distinção.
Por Antônio Gabriel Haddad
Passei 26 dias em Cuba, no ano passado. Fidel Castro e a Revolução são venerados pela esmagadora maioria da população. Che Guevara, Camilo Cienfuegos, Raul Castro e outros ícones da Revolução são espontaneamente cultuados nas casas. Com alguma frequência, há retratos de Che ao lado de imagens de Cristo sobre televisores. Todos lá são eleitos, Fidel Castro inclusive, em um avançado processo de participação popular, típico de uma democracia socialista.
Não tenha a ilusão de que minha visita à ilha se restringiu a resorts de Varadero e Havana. Não mesmo. Fui por conta própria, sem pacote de viagem, e fiz meu roteiro. Não fui abordado nas ruas uma única vez pelas "terríveis" e "repressoras" autoridades da ilha. Corringindo, fui abordado uma vez. Uma policial gentilmente solicitou que eu tirasse minha mala que ocupava um assento vazio no terminal rodoviário de Camagüey. Aqui, o primeiro exemplo da educação e da solidariedade cubanas.
Circulei em qualquer horário por qualquer lugar, em todas as oito cidades que visitei. Conversei com quem eu quis. Entrei em hospitais, em lojas, em lachonetes. Tentei conhecer o máximo possível de pontos não-turísticos. Em suma, tive contato com o que há de melhor em Cuba: o povo cubano. Hospedei-me em casas particulares.
Em Trinidad, a dona da casa que me abrigou falava com orgulho do filho médico, que estava servindo em missão internacional na Venezuela, sem ganhar um único centavo a mais. Expliquei-lhe o perfil dos médicos de ponta no Brasil. Filhos da elite branca, que estudam em universidades públicas e, depois de formados, montam seus consultórios nos Jardins para cobrar R$ 500 uma consultinha de merda. Tentei comentar também sobre juízes que vendem sentenças, policiais que se envolvem com quadrilhas, fiscais que negociam com sonegadores e reduzem tributos, prefeitos que desviam dinheiro da merenda escolar, todas essas deformações de nossa espetacular sociedade democrática. Tudo era incompreensível para ela, uma solidária mulher cubana, que sofre com a ausência do filho distante, mas diz que o apoiará sempre, enquanto os desamparados do mundo necessitarem de seu auxílio e de seus conhecimentos.
Sabe quem é o grande idealizador e condutor do programa cubano de solidariedade médica? O abominável, o ditador, o déspota, o tirano, o cruel, o totalitário Fidel Castro, a quem muitos desejam a morte breve para que se acelere o fim da tal dinastia, não é mesmo?
É evidente que Cuba não é o paraíso. Nem mesmo o governo cubano vende essa imagem do país. Cuba é um país pobre, com problemas econômicos seculares, agravados por um bloqueio econômico criminoso imposto pelos "democráticos" norte-americanos há quase cinco décadas. Pode lhes faltar bens de consumo, luxo doméstico, carros do ano, mas é gratificante andar por toda a ilha e não encontrar uma única criança abandonada, sem escola, descalça ou uma única pessoa revirando lixo para se alimentar.
Eu termino este nem tão breve desabafo com os dizeres de um outdoor na estrada que leva ao aeroporto José Marti: "Esta noche, doscientos millones de niños duermen en las calles. Ninguno de ellos es cubano" (essa noite, duzentos milhões de crianças dormirão nas ruas. Nenhuma delas é cubana). Troco a nossa democracia deformada, que dá direitos apenas às minorias que têm algo, pela "dinastia" cubana, que conferiu altivez e dignidade a todo um povo, sem distinção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário