quinta-feira, 7 de junho de 2007

Batatas fritas da Liberdade IIquarta-feira, 10 de ...

Batatas fritas da Liberdade II
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007 11:02

Pérola, andei muito ocupado esses dias por isso só agora pude retornar aos emails acumulados que exigiriam maior reflexão e acuidade na resposta.
Infelizmente não consigo concordar com as suas justificativas para um ato que, pessoalmente, considero genocídio.
Fazer guerreiro pressupõe honradez, dignidade e respeito às convenções internacionais de guerra. Atributos que o ato sorrateiro e covarde de lançar às escondidas, de milhares de pés de altura, um artefato infinitamente mais letal que a soma de todos os armamentos do adversário sobre a população civil de uma cidade, incluso mulheres e crianças indefesas, não contempla pois é um ato de frieza e desumanidade que fariam corar Hitler e Stalin.
De mocinho a bandido...mai nem que a vaca tussa! E sem caspas!
Abs
Pitanga

----- Original Message -----
From: Pérola de Carvalho
To: Undisclosed-Recipient:;
Sent: Sunday, January 07, 2007 10:19 PM
Subject: Re: Batatas fritas da Liberdade

Prof. Arquiteto PhD Pitanga do Amparo,
Graças às suas "batatas fritas", consegui entender, na medida de minha burrice arquitetônica, o que pretendiam dizer aqueles vídeos. Quanto às bombas atômicas, elas caem no domínio do fazer guerreiro.
Os japoneses não eram, na época, flores que se cheirassem. O rastro de crueldade que deixaram ao invadir a China é prova disso e mostra o perigo que representava a sua fúria bélica. Leia Momento em Pequim, essa belíssima obra de Lin Yutang, e verá o que eles fizeram com sua política de "terra arrasada" ao entrarem em Pequim. O governo japonês era, realmente, um poder imperialista em ascensão e, não por acaso, amigo íntimo do nazifascismo. Portanto, o lançamento da primeira bomba em Hiroshima foi, de fato, uma reação justificável por parte do governo norte-americano. A segunda, de Nagasáqui, é que foi um crime hediondamente inutil. Vivi aquela época.Li o livro de Lin Yutang. E, desculpe, mas não confundo alhos com bugalhos. Quem começa uma guerra, agüenta as conseqüências. E os povos que se danem.
Depois da segunda guerra mundial, coube aos EE.UU. assumirem essa posição de líder do expansionismo imperialista. E aí as coisas mudaram. De mocinho a bandido, não foi preciso muito. E no momento em que as nações européias (Inglaterra, França) retiravam, por empobrecimento, suas tropas das colônias africanas, asiáticas e até americanas, os EE.UU., em nome da democracia e da luta contra o comunismo, iam ocupando os espaços esvaziados.
Quanto àquele "mais" fora de propósito, ele até que se justifica dentro do contexto da frase: retrata o jeito popular de falar
um dito popular. Por isso, não se avexe. Ele até que cabe bem, dentro de uma frase entre aspas, assim: "Mais nem que a vaca tussa !" -- Afinal, já que se cita Ronald Golias, como toda citação, esta, também, merece aspas... não acha?
Tchau!
Pérola.

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